As abordagens regulamentares à inteligência artificial (IA) e as características dos países são tão díspares que, cada vez mais, será necessário um mecanismo regulador global de IA. Tal mecanismo requer uma representação ampla e diversificada para garantir opiniões equilibradas. Por exemplo, embora as economias avançadas possam dar prioridade à mitigação de riscos e à proteção da privacidade, as nações em desenvolvimento podem procurar tirar partido da IA para impulsionar o crescimento económico e enfrentar desafios sociais urgentes. Da mesma forma, embora a influência das indústrias deva ser restringida, estas devem ter incentivos suficientes para investirem no avanço do poder computacional.
Além de que a natureza autogeradora da IA pode exigir um mecanismo ágil e reativo de governação de bens públicos digitais, como uma plataforma de código aberto (que pode ser mais adequada que um modelo de governação convencional, dependente de sessões periódicas para monitorização e relatórios).
Fontes: Fórum Económico Mundial/Statista
21-12-2023
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