3 Hábitos de inovação da liderança asiática: O que faz a diferença

3 Hábitos de inovação da liderança asiática: O que faz a diferença
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Haydn Shaughnessy, colunista da Forbes, escreveu recentemente sobre quais as caraterísticas mais importantes dos líderes de empresas asiáticas que inovam.

Com base no que lhe foi transmitido por Scott Anthony, managing partner da Innosight e que está sediado em Singapura, Haydn Shaughnessyapresenta três caraterísticas que, segundo este, fazem a diferença entre ser-se bem-sucedido ou falhar e que são muito frequentes nas empresas de inovação disruptiva. 

1Pensar a longo prazo
Segundo nos diz, “Há um estereótipo do líder asiático inovador, a disposição para optar por uma visão a longo prazo em vez de ser conduzido pelos relatórios de resultados trimestrais. A experiência de Scott, nomeadamente na índia, China e Filipinas, diz-lhe que isto é verdade e é efetivo. Talvez seja isso que estamos agora a assistir com a Apple, a capacidade de ver a longo prazo e a determinação de ver através dessa visão.” através dessa visão.

2. Ter uma visão global
execasiaticaShaughnessy diz-nos que os líderes asiáticos estão a optar por uma visão global. “Estes estão a entrar noutros mercados emergentes e despendem de tempo nos outros mercados. Por exemplo muitos deles fizeram os seus estudos no ocidente, mas não sendo o caso, asseguram-se de conseguir esse contacto direto. Estão a tentar harmonizar as culturas Este-Oeste. A Lenovo é um exemplo disso mesmo. Esta empresa apregoa a sua visão global como uma virtude. Penso que a GE está, entre outras, nesta categoria. Mas as empresas ocidentais continuam a ver o “global” como uma extensão do seu próprio mercado em vez de um conjunto de diferentes e novas necessidades.”

3. Ser humilde
Para Scott Anthony, os líderes asiáticos ainda não aprenderam a moderar o seu comportamento, a estratégia ou a sua visão face a surpresas que possam surgir no mercado.

Segundo este, “a falta de experiência com o mercado atual dá-lhes a sensação de que têm mais controlo do que realmente têm. Estes não têm a necessária humildade para com mercado que muitos líderes ocidentais demonstram.”

Anthony alerta que “estas empresas têm como objetivo os mercados globais através de um pensamento a longo prazo e uma visão global bem imbuída nas suas práticas”, acreditando que se lhes juntarem alguma criatividade serão extraordinárias.

Fonte: Forbes


haydn shaughnessyHaydn Shaughnessy é líder no pensamento da super-inovação e no uso de plataformas empresariais e ecossistemas. Poucas pessoas têm trabalhado tão extensamente sobre a revolução digital e o mundo emergente dos negócios. Foi partner da The Conversation Group onde trabalhou com a Alcatel Lucent, Volvo, Unilever, entre outras. Escreve regularmente para a Innovation Management, onde já foi editor, bem como para a Forbes, Harvard Business Review, Wall St Journal e Irish Times.