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Segundo Daniel Goleman, a Inteligência Emocional é fundamental à boa prática da liderança. Um líder que conheça bem os seus pontos fortes e fracos saberá por certo que é mais produtivo quando consegue gerir as suas emoções do que quando se deixa levar por elas.
Goleman refere que os líderes eficazes têm em comum o facto de possuírem um elevado grau de inteligência emocional (IE) e que esta desempenha um papel cada vez mais importante nos escalões mais elevados das organizações, em detrimento das competências técnicas.
A prática da liderança é feita com e através das pessoas. São elas que compõem as organizações e quem o líder alcançará a visão e os resultados a que se propõe. Neste sentido, a IE assume verdadeiramente um papel decisivo, uma vez que é através dela que o líder consegue motivar, tornar-se inspirador e levar as pessoas consigo.
David McClelland, especialista americano em comportamento humano e organizacional, descobriu que a IE carateriza não só os líderes destacados, como também está ligada a um forte desempenho. Este afirma mesmo que “quando os gestores seniores possuem uma massa crítica de competências de IE, os seus departamentos ultrapassam os objetivos de rendimento anuais em 20%”, mas que, pelo contrário, “os líderes de departamentos que não possuem essa massa crítica obtêm a mesma percentagem abaixo dos objetivos”.
Eis 10 passos que o líder deverá percorrer para desenvolver a sua IE segundo Michael Armstrong:
Goleman refere que os líderes eficazes têm em comum o facto de possuírem um elevado grau de inteligência emocional (IE) e que esta desempenha um papel cada vez mais importante nos escalões mais elevados das organizações, em detrimento das competências técnicas.
A prática da liderança é feita com e através das pessoas. São elas que compõem as organizações e quem o líder alcançará a visão e os resultados a que se propõe. Neste sentido, a IE assume verdadeiramente um papel decisivo, uma vez que é através dela que o líder consegue motivar, tornar-se inspirador e levar as pessoas consigo.
David McClelland, especialista americano em comportamento humano e organizacional, descobriu que a IE carateriza não só os líderes destacados, como também está ligada a um forte desempenho. Este afirma mesmo que “quando os gestores seniores possuem uma massa crítica de competências de IE, os seus departamentos ultrapassam os objetivos de rendimento anuais em 20%”, mas que, pelo contrário, “os líderes de departamentos que não possuem essa massa crítica obtêm a mesma percentagem abaixo dos objetivos”.
Eis 10 passos que o líder deverá percorrer para desenvolver a sua IE segundo Michael Armstrong:
- Reconheça que só você pode melhorar os resultados que alcança.
- Conheça-se melhor através de uma autoavaliação formal. Obtenha respostas a questões como:
Que aspetos do meu desempenho estão a correr bem?
Que aspetos do meu desempenho preciso de melhorar?
O que preciso de fazer para melhorar as minhas competências de IE (interagindo com outras pessoas)? - Com base neste pressuposto, use as quatro componentes da IE e as competências que lhe estão associadas, e analise o seu próprio comportamento, bem como o impacto deste nas outras pessoas. Obtenha respostas às seguintes questões:
- Quais as minhas capacidades de autogestão?
Como está o meu autoconhecimento?
Como estão as minhas capacidades sociais?
Quão eficazes são as minhas competências sociais? - Peça feedback ao seu superior, aos seus colegas, subordinados e clientes. Procure descobrir que impressão lhes transmite e em que sentido pensam que poderia melhorar.
- Foque-se nos aspetos do seu comportamento que, em primeiro lugar, pode melhorar mais facilmente e, em segundo lugar, cuja possibilidade de mudar é bastante alta. Não conte com resultados rápidos. Mudar comportamentos pode ser um processo a longo-prazo.
- Refira-se a aspetos específicos do comportamento e não a generalizações.
- Se possível, procure a ajuda de um mentor, conselheiro ou treinador executivo (coach). Estes últimos podem ser particularmente úteis se forem competentes.
- Aproveite ao máximo os cursos de formação e desenvolvimento fornecidos pela organização em áreas como a liderança, o trabalho em equipa, as competências interpessoais e a Programação Neurolinguística (PNL).
- Use a imaginação e seja paciente. Não obterá necessariamente respostas fáceis à sua procura de aperfeiçoamento. Não mudará hábitos comportamentais enraizados sem uma abordagem bastante radical. Para além disso, deve reconhecer que as coisas levarão tempo.
- Controle os progressos, analisando o seu próprio comportamento e o impacto que tiver e obtendo mais feedback da parte dos outros. Sempre que necessário ajuste o seu programa de desenvolvimento com base neste feedback.
O objetivo é que consiga destruir velhos hábitos enraizados que o estão a prejudicar e criar novos. Encha-se de vontade, persistência e honestidade e dedique tempo e esforço individual a conhecer-se e a criar novos hábitos que o tornarão um melhor e mais bem-sucedido líder de pessoas.
Sabe qual o seu nível de inteligência emocional? (pode avaliá-lo aqui)
"Os líderes existem para tornar eficazes os pontos fortes das pessoas e irrelevantes as suas fraquezas.” - Frances Hesselbein
