Está a aumentar o fosso entre as organizações ciber-resilientes e as que não são. O “Global Cybersecurity Outlook 2024”, do Fórum Económico Mundial, regista uma queda de 30% no número de organizações que mantêm uma resiliência cibernética mínima viável.
Resiliência cibernética é sinónimo de resiliência empresarial – mede a capacidade de uma organização para minimizar o impacto de ciberincidentes significativos nas suas metas e objetivos principais.
A América Latina e África reportam o maior número de organizações sem resiliência cibernética suficiente, enquanto a América do Norte e a Europa têm o menor. A questão é os riscos associados a esta crescente divisão tecnológica representarem uma ameaça para todo o ecossistema, e têm um impacto desproporcional naqueles que já são vulneráveis.
Estabelecer uma forte cultura de resiliência cibernética nas organizações e nos ecossistemas passa por ligar os riscos cibernéticos aos riscos intrínsecos. Investir na resiliência cibernética reduz os custos económicos dos incidentes cibernéticos, ao mesmo tempo que contribui para a melhoria da reputação de uma organização.
Fonte: “Global Cybersecurity Outlook 2024”, Fórum Económico Mundial
17-12-2024
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