Todos os anos são gerados no globo mais de 2 mil milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos – quantidade que iria até à Lua e de volta. E prevê-se que aumentem mais de 50%, à medida que as economias e as populações crescem, para 3,8 mil milhões de toneladas/ano, até 2050. Daí ser essencial uma economia circular.
Se até 2050 o mundo mudar para um modelo com zero resíduos, onde 60% dos resíduos sólidos municipais – lixo recolhido em residências e empresas – são reciclados e o restante é gerido com segurança, esta abordagem de economia circular poderá reduzir o volume de resíduos sólidos urbanos de mais de 4,5 mil milhões de toneladas/ano para menos de 2 mil milhões, conclui o relatório “Global Waste Management Outlook 2024” – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA) –, que sublinha o papel crítico da economia circular na minimização de resíduos.
Este cenário também erradica os resíduos não controlados – despejados ou queimados em fogueiras – e reduz os resíduos depositados em aterros em mais de 40%, para cerca de 630 mil toneladas até 2050.
Fontes: Fórum Económico Mundial/“Global Waste Management Outlook 2024”, PNUMA -Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
07-05-2024
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