Disparidade de género = menor crescimento?

Disparidade de género = menor crescimento?
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Um “desperdício chocante de talento que leva a perdas no potencial crescimento” – é a conclusão de um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que analisa o impulso económico que os países poderiam ter como resultado da redução da disparidade de género.

Apenas 47% das mulheres estão activas no mercado de trabalho global, face a 72% dos homens, segundo o relatório do FMI. É salientado no documento que as economias emergentes e em desenvolvimento são as que mais têm a ganhar ao colmatar o fosso entre homens e mulheres na participação económica. E que aumentar a participação feminina na força de trabalho em 5,9 pontos percentuais poderia ajudar os mercados emergentes a fazer crescer as suas economias em cerca de 8%.

Já o “Global Gender Gap Report 2023”, do Fórum Económico Mundial, demonstra a urgência em acelerar esforços para colmatar a disparidade de género. O relatório conclui que, ao ritmo actual de progresso – e embora este seja diferente entre regiões do globo –, são necessários, em média, 131 anos para colmatar a lacuna.

Fontes: Fórum Económico Mundial/IMF Blog

16-11-2023


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