As áreas CTEM – ciência, tecnologia, engenharia, matemática – são muito procuradas pelas organizações. E são vários os países que, para apoiar setores relevantes em crescimento, estão a apostar no ensino em CTEM (STEM na sigla em inglês). Mas há alguma dificuldade em atrair as estudantes para um campo ainda muito dominado pelos rapazes.
É o que acontece no Japão, que ocupa o último lugar entre as nações ricas, com apenas 16% das estudantes universitárias a escolherem cursos em engenharia, indústria ou construção, e com apenas 1 cientista para cada 7. Isto apesar de as meninas nipónicas serem as segundas melhores do mundo a matemática e terceiras a ciências, de acordo com a OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.
Existe um estigma no Japão de que as mulheres que são bem-sucedidas nas áreas CTEM têm menos probabilidade de encontrar maridos. Isto porque as carreiras em CTEM são vistas como exigentes e que consomem muito tempo, o que deixa pouco espaço para a vida social e família. Atitude o Governo japonês está a tentar alterar, com uma campanha que mostra como o “preconceito inconsciente” pode dissuadir as meninas de seguirem os estudos em CTEM.
Fontes: Fórum Económico Mundial/OCDE
27-07-2023
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