Em entrevista ao Portal da Liderança, António Nogueira Leite, administrador da EDP Renováveis, falou-nos sobre os desafios da administração pública, a eficácia na administração, os desafios que enfrenta e ainda sobre o que pensa dos futuros líderes portugueses.
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Para atingir resultados é preciso ter uma visão estratégica.
Portal da Liderança (PL): Foi administrador executivo de várias empresas, como da Brisa e da Quimigal. Quais os conselhos que dá aos administradores executivos da lusofonia que desejam ser mais eficazes?
A concretização, o processo, o seguimento, a persistência e o acompanhamento são fundamentais para se ser um gestor de sucesso.
PL: Foi administrador da Caixa Geral de Depósitos. Quais os desafios de liderança que se colocam à liderança no setor público português?
Na reforma do Estado, a economia de meios seria mais significativa se fosse estruturada com revisão e organização não só dos processos mas também da própria organização.
PL: É atualmente administrador da EDP Renováveis e membro da Comissão de Retribuições da mesma. Quais os principais desafios de liderança que se lhe deparam?
[Tenho como desafio] organizar equipas que estão a atuar em geografias com ambientes de negócio muito diferentes.
PL: É professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa. Quem serão os líderes do amanhã?
Portugal tem hoje jovens [estudantes] muito mais capacitados do que no passado, muito disciplinados, persistentes, com conhecimentos, coragem e aceitação de desafios.
António Nogueira Leite é um economista e professor português. Depois de se licenciar em Economia, na Universidade Católica Portuguesa, obteve o mestrado e o doutoramento, pela Universidade de Illinois. É professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa desde 1995, onde já exerceu as funções de subdiretor, de 1993 a 1996, e de presidente do Conselho Científico, entre 1996 e 1999. Entre os restantes cargos que exerceu foi presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Valores de Lisboa (1999), secretário de Estado do Tesouro e das Finanças do XIV Governo Constitucional (1999-2000) e, por inerência de funções, governador (suplente) do Banco Europeu de Investimentos, do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento e do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento; foi representante de Portugal no Conselho Económico e Financeiro da União Europeia. No sector privado foi administrador da MC Corretagem, da Papercel e da Soporcel. Foi administrador executivo da CUF, da SEC, da José de Mello Saúde, da EFACEC Capital, da Comitur Imobiliária e administrador (não executivo) da Reditus, da Brisa e da Quimigal, presidente do Conselho Geral da OPEX, membro do Conselho Nacional da CMVM, vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank, membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e vogal da Direção do IPRI. Entre Julho de 2011 e Janeiro de 2013 foi Vice-Presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos e Presidente do Conselho de Administração da Caixa Banco de Investimento. Foi membro do Conselho Nacional do PSD, entre 2008 e 2011. É atualmente administrador da EDP Renováveis, professor de Business Strategy na Nova SBE e membro do conselho da HipoGes. |
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