Livro
Autor: Miguel Pina e Cunha; Arménio Rego
Edição: Março, 2013
Páginas: 200
Editor: Actual
Sinopse
Este livro ajudamos o leitor a compreender as razões do sucesso das superequipas. Facultamos linhas de orientação para a liderança de equipas que pretendem superar-se. Inspiramo-nos em equipas que fizeram história em domínios como o desporto, a música e as tropas especiais. Argumentamos que o sucesso requer trabalho continuado, perseverança e uma argamassa resiliente que congrega os membros da equipa em torno de uma missão valiosa. Mostramos que equipas competentes requerem algo mais do que pessoas competentes. Explicamos que estrelas competentes, cujos egos não são domesticados, podem dar origem a equipas sem brilho. Abordamos temas como os seguintes:
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Como avaliar a eficácia das equipas?
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Como se explica o sucesso de equipas como os Beatles, o Barça ou as "tropas especiais"?
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Deverá uma equipa ser "mais do que uma equipa"?
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O que leva Mourinho a afirmar que "a estrela é a equipa"?
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Como se explica que as melhores equipas tenham erros e desaires - e aprendam com eles?
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As boas equipas necessitam de boas regras - porquê?
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A liderança de um só líder enfraquecerá a liderança?
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Como liderar eficazmente boas equipas?
O livro é acompanhado de dois complementos que podem ajudar o leitor a realizar diagnósticos à sua equipa, ou a outra que pretenda observar, e que podem ser descarregados através do link disponibilizado na página Linkedin de Arménio Rego.
Miguel Cunha fala sobre o Livro
Leia a entrevista completa com Miguel Pina e Cunha e com Arménio Rego.
Sobre o autor


Opinião do Portal da Liderança
As equipas e o trabalho de equipa são o verdadeiro fundamento da sinceridade e da comunidade." - Edmondson
Este livro, cujos autores dispensam apresentações, reúne de uma forma extremamente direta e prática, as melhores lições de composição, gestão e orientações de equipas que se superam e que operam em diferentes frentes, militar, artística, desportiva, etc.
Trata-se de um livro fundamental aos líderes que, primeiro que tudo, criam e lideram a sua equipa executiva, a qual pretendem que seja uma “superequipa”. Esta, por sua vez, compõe e lidera outras equipas formando, no seu conjunto, a massa da empresa. Se conseguirmos criar e dinamizar “superequipas” aos mais diversos níveis dentro da organização, não haverá concorrência que nos faça sombra e teremos o sucesso garantido.
Este livro, partindo dos mais diversos exemplos, analisa todo o processo, destacando as lições mais importantes, com quadros-resumo para mais facilmente visualizarmos o processo e a correlação entre as diferentes fases, oferecendo ferramentas de teste e avaliação das equipas.
Aborda ainda as equipas multiculturais e as tendências das equipas dos dias de hoje, onde as empresas são globais e muitas vezes os colaboradores estão dispersos no mapa.
A título de exemplo, os autores sugerem, ao nível da liderança, 14 atitudes a tomar no sentido de criar equipas de elevado desempenho e que explicam pormenorizadamente. São elas:
- Crie os melhores, mas desenvolva-os também;
- Defina uma fasquia ambiciosa;
- Inove, ouse promover a diferença;
- Esteja onde está a ação;
- Seja empenhado, promova o empenhamento;
- Cultive a disciplina em si e nos outros;
- Crie um todo superior à soma das partes;
- Viva e promova uma visão mobilizadora;
- Assuma falhas, partilhe sucessos;
- Recompense devidamente;
- Desenvolva o espírito de corpo;
- Não desista;
- Atue – em vez de simplesmente falar.
O livro apresenta-nos os seguintes capítulos:
- Aprendendo a gerir equipas normais a partir de outra coisa qualquer
- A energia estruturante e contextual das equipas
- Energias mobilizadoras: relacionamentos, emoções e missões
- As equipas como espaços de aprendizagem e desenvolvimento
- Treze linhas orientadoras para liderar equipas que pretendem superar-se
Este livro está recheado de exemplo e partilhas que, só por si, valem a pena a sua leitura. Deixo uma de Luis Portela, Chaiman do grupo Bial:
"Fizemos pequenas e grandes formações – tentámos conquistá-lo como profissional (e como pessoa) para retificar o comportamento. É obrigação da empresa fazê-lo crescer enquanto pessoa e enquanto profissional. (…) Nas empresas é assim: coisas que correm melhor e coisas que correm pior. Ao longo de 30 anos sempre procurei que as pessoas olhassem para o outro como se estivessem a negociar consigo próprias – devemos conquistá-las para darem tudo, darem o máximo.”