Lidere nas redes sociais – as 3 maiores tendências para chegar ao target

Lidere nas redes sociais – as 3 maiores tendências para chegar ao target
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Nem todas as aplicações (apps) têm a mesma capacidade de atrair a atenção do utilizador/consumidor. A revista Inc. apresenta aquelas que considera serem as tendências de social media (redes sociais) mais notáveis ​​– e aplicáveis – e apontadas por especialistas como a grande aposta este ano para qualquer líder de empresa.

Se quer saber o que aguarda a sua empresa ou negócio em termos de publicidade online, esqueça a bola de cristal. Em vez disso, a publicação americana sugere que dê uma olhadela aos vídeos do Snapchat, às fotos no Instagram e aos tweets das marcas que fizeram as manchetes em 2015.

A empresa de research digital eMarketer refere que, nos EUA, 88,2% das empresas utilizam pelo menos uma plataforma de social media para fins de marketing. Neste sentido, seguem-se as três tendências de mais destaque ​​(e com aplicação real) que os researchers e consultores de social media preveem que vão criar muito buzz durante o ano de 2016.

1. O vídeo vai tornar-se na plataforma de escolha em publicidade. Ian Schafer, presidente da agência de publicidade Deep Focus, afirma que o Snapchat teve em 2015 um dos melhores anos, por comparação com as restantes plataformas sociais, e continuará a gerar uma abundância de novidades em 2016. O “Snapchat está a fornecer algo em que a oferta é escassa”, diz, referindo-se sobretudo aos Millennials e às audiências mais jovens. Apesar de as empresas ainda estarem a tentar descobrir a que tipo de anúncios Snapchat os utilizadores reagem melhor, têm a vantagem de pisar um território familiar. “O vídeo é o músculo que os anunciantes têm exercitado por mais tempo, e pelo qual estão dispostos a pagar o maior valor premium”, acrescenta. Além de que muitos consumidores olham para o vídeo como a plataforma menos invasiva em termos de publicidade online, diz Schafer. E dá o exemplo do anúncio Puppyhood”, criado pela marca Purina e colocado no canal do Buzzfeed no YouTube no início de 2015 – com 81,3 milhões de visualizações, tornou-se num dos vídeos mais vistos no Facebook no ano que agora terminou.

2. A realidade virtual vai continuar a criar buzz, mas não espere que crie um grande ROI. Esta é um bocado rebuscada. A consultora de redes sociais Amy Vernon considera a realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) uma das tendências de social media a estar atento este ano. “O baixo, baixo preço dos Google Cardboard e de outros óculos de RV tornam-nos em algo que qualquer um pode pagar”, declara. A ação do The New York Times que envolveu uma app de RA, em novembro último, foi o lançamento mais bem-sucedido de uma app pelo grupo de media até ao momento. Noah Mallin, head of social na filial americana da agência de media MEC Global, considera que “vamos ver mais tentativas como esta para levar a RA até aos consumidores”. No entanto Ian Schafer adverte que ninguém garante que os anúncios e aplicações de RV e de RA criem qualquer valor para além do burburinho que originam na imprensa. “Só não acho que a realidade virtual vá ter valor suficiente para os anunciantes enquanto não se tornar numa experiência mainstream, e não espero que tal aconteça em 2016”, remata.


3. As apps de mensagens móveis vão ser um espaço cada vez mais popular para interagir com o cliente. Sim, o mobile é um espaço importante nas redes sociais há já algum tempo, havendo cerca de 2,6 mil milhões de utilizadores de smartphones no mundo. Mas, com o surgir de apps de mensagens móveis (como o WhatsApp e o Facebook Messenger), é cada vez mais importante que as empresas as integrem nas suas estratégias de social media. No início de 2015 a eMarketer estimava que, no final de dezembro, haveria cerca de 1,4 mil milhões de pessoas a usar apps de mensagens móveis, mais 31,6% por comparação com 2014. Noah Mallin diz que, “para uma empresa que tenha ver onde estão realmente os seus recursos, uma maneira inteligente de o fazer é atingir os clientes através do Facebook Messenger ou do Twitter”. Veja-se o caso da Uber, cuja recém-anunciada parceria com o Facebook Messenger permite que os seus clientes chamem um carro através da app móvel. Mallin afirma que, mesmo que as empresas não tenham um produto para vender no Facebook Messenger, devem usar as aplicações de mensagens móveis para interagir com os seus consumidores. Muitas empresas têm-no feito há algum um tempo via o envio de mensagens diretas no Twitter, mas, com mais utilizadores, o Facebook Messenger fornece às marcas uma maior capacidade de aumentarem as suas interações com o consumidor.

12-01-2016


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