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Há duas formas de espalhar a luz: ser vela ou o espelho que a reflete  Edith Wharton 

Edith Wharton 

Alexandre Pinto: Quero ser o número 1. Vamos ser o Horta Osório, o Mourinho e o Ronaldo tudo junto

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Alexandre Pinto: Quero ser o número 1. Vamos ser o Horta Osório, o Mourinho e o Ronaldo tudo junto
 

Alexandre Pinto, fundador e CEO da iClio, confessa que "Quando se trabalha para se ser o melhor do mundo, o dinheiro não é tudo" e que "Já disse aos três maiores competidores que quero ser duas vezes maior que eles", "Vamos ser o Horta Osório, o Mourinho e o Ronaldo, tudo junto." Segundo ele, "A gestão do tempo vai ser a peça-chave no futuro".

Portal da Liderança (PL): Como é que um investigador na área da história acaba a desenvolver um produto tecnológico a partir do centro de Portugal?

Alguns destaques:
Foi um upgrade ao historiador normal. 

É um historiador que está focado para um novo mundo e que comunica de uma outra forma. 
Quando começámos, éramos o “freak show” das humanidades. 
É muito mais fácil uma pessoa das humanidades aproximar-se da tecnologia do que o contrário. 

PL: Qual foi o ponto de viragem que garantiu o vosso sucesso?

Alguns destaques:
O JiTT tem o fator diferenciador de permitir a gestão do tempo das pessoas na cidade.
Desde o início que quisemos que fosse um produto global. 
Soava sempre estranho alguém de Coimbra dizer que queria ser líder mundial das aplicações móveis no segmento travel. 
Só sermos bons não chegava, tínhamos de ser excecionais. 
Foi preciso focar, definir um alvo e trabalhar para o atingir. 
As coisas boas só começam a acontecer quando nos focamos. 

PL: Que sugestões da aos jovens empreendedores para o crescimento dos seus negócios e ideias?

Alguns destaques: 
É preciso ter-se um certo nível de vocação para se ser empreendedor.
Epifânio da Franca é um empreendedor de sucesso e um visionário que todos os portugueses deviam ter como exemplo. 
É fundamental sair do microcosmos que é Portugal e perceber que há mais vida lá fora. 
Sair de Portugal e encontrar o parceiro certo para entrar em mercados como Silicon Valley. 
As primeiras críticas foram muito importantes. 
Tenho a sorte de já ter reunido com os três líderes mundiais no meu segmento.
Ninguém rouba ideias. Não tem a ver com a ideia, mas sim com a execução. 
Disse aos três maiores competidores que quero ser duas vezes maior que eles. 
Num ano, fiz a minha primeira volta ao mundo e reuni com grandes investidores e gurus do segmento. 

PL: O que é fundamental no processo de criação e de implementação da inovação?

Alguns destaques:
Se tivesse tido co-founders de áreas diferentes da minha, teria feito uma aceleração muito mais rápida.
É muito importante montar uma equipa que se motiva sem ser pelo dinheiro. 
Vamos ser o Horta Osório, o Mourinho e o Ronaldo, tudo junto.
Ninguém se sente motivado a trabalhar para se ser o número dois. 
Tenho de ser o primeiro a entrar e o último a sair e ganho o mesmo que todos os outros colaboradores. 
Nós os empreendedores somos bipolares. Vamos do excecional ao lousy em menos de duas horas.

PL: Como se define, enquanto jovem líder, para os próximos 5 anos?

Alguns destaques:
Sou um líder, quero ganhar e ser o número um. 
A área das humanidades vai ter um futuro muito grande nos conteúdos e da inovação. 
As pessoas de humanidades são as que foram treinadas para sonhar e serem visionárias. 
No futuro, a moeda de troca das pessoas não vai ser dinheiro, mas sim tempo. 
A gestão do tempo vai ser a peça-chave no futuro. 

PL: Qual a situação com que mais aprendeu em termos de liderança?

Alguns destaques:
Falhamos quase sempre na execução do plano de negócios. 

Só conseguimos verdadeiramente fazer as coisas quando temos paixão. 
Na iClio falhamos algumas metas por sermos excessivamente exigentes. 
Temos de fazer uma melhor gestão daquilo que é real poder fazer-se ou viramos uma equipa desmotivada. 
As pessoas têm de se sentir motivadas e valorizadas. 
São as metas reais que motivam as pessoas. 

 


Alexandre-Pinto-iclio-jittAlexandre Pinto iniciou o seu percurso académico na área da história, enquanto investigador do TWG3 @ CLIOHRES (programa da Comissão Europeia), com grande contato com a gestão e as novas tecnologias. Foi galardoado com vários prémios em empreendedorismo e inovação.  É cofundador e CEO da iClio, que se dedica ao design e edição de conteúdos em áreas como a história, a herança cultural e o turismo. O primeiro produto da iClio foi o JiTT, uma aplicação móvel que atua enquanto guia turístico personalizável por cada utilizador, que possibilita um serviço de guia como que contando uma história. Alexandre Pinto é doutorando em estudos contemporâneos pela Universidade de Coimbra, Portugal.

 

 

 

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