Start-up de sucesso – seja o próximo Facebook

Start-up de sucesso – seja o próximo Facebook
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Sonha ter em mãos o próximo Google, Facebook ou Instagram? Há alguns segredos de sucesso sobre start-ups e lições de crescimento que pode aprender com Silicon Valley, nos EUA. A revista Scientific American destacou recentemente os dados de um estudo sobre o que faz com que Silicon Valley seja um foco de desenvolvimento de negócios.

E… a inovação é a raiz do sucesso das start-ups em Silicon Valley. Mas há mais de uma maneira de inovar. O estudo identifica três tipos de empresas inovadoras em Silicon Valley. A primeira, e mais bem-sucedida, é a que procura necessidades (need seeker). Este género de organizações concentra-se em descobrir o que os clientes/mercado-alvo necessitam (quer essas necessidades sejam verbalizadas ou não), em desenvolver produtos ou serviços para atender essas necessidades, e fazer as suas ofertas chegarem ao mercado o mais rápido possível. São muitas as vantagens em ser uma empresa que procura necessidades. O estudo constata que os lucros e valor destas organizações cresceram mais rápido que qualquer outro tipo de negócio no período de cinco anos.
Como pode então tornar-se numa entidade que procura necessidades? Além de fazer constante pesquisa de mercado e de se manter em contacto com o que os seus clientes precisam, seguem-se outros hábitos das empresas de sucesso que procuram necessidades:
- Comunicam a estratégia global de negócios a todos os funcionários.
- Dedicam tempo e orçamento a I&D (investigação e desenvolvimento); e estão em simultâneo recetivas a ideias de fora da empresa ou de qualquer departamento interno.
- Criam uma cultura em que os funcionários são apaixonados pelos seus produtos e serviços e se identificam bastante com os clientes.

O segundo tipo de empresa inovadora de Silicon Valley é a impulsionadora de tecnologia. São aquelas cujas ofertas de produtos são lideradas pelo que são capazes de fazer. Como explicam os autores do estudo, “seguem diretrizes dos seus departamentos de engenharia, em vez de dos seus clientes”. O perigo desta abordagem é o de poder ficar tão concentrado no que é capaz de desenvolver que pode esquecer-se de perguntar se alguém está disposto a pagar por isso.

Uma melhor abordagem é a do terceiro tipo de inovação, a das leitoras de mercado. “Se não podes estar em primeiro lugar, sê rápido” é o mote destas empresas. Copiam rapidamente as ideias das organizações que procuram necessidades, fazem melhorias incrementais ou ajustes no sentido de diferenciar a sua oferta, e chegam ao mercado rapidamente para tirar proveito da procura.

Ou seja, a sua empresa pode não estar localizada em Silicon Valley, mas há algumas coisas que pode fazer para partilhar o “condimento secreto”:
- Valorize a inovação, tanto em palavras como em ações (ou seja, com investimento).
- Contrate e recompense os funcionários que são apaixonados por servir o cliente.
- Mantenha contacto com os seus clientes com inquéritos, através das redes sociais ou simplesmente conversando com eles sobre o que querem.
- Mantenha-se à frente dos seus concorrentes ao fazer pesquisa de mercado, ao ler blogs, sites e revistas sobre o mercado, e mantendo-se atento para detetar a “próxima grande coisa” – e entre rápido na onda.

Lembre-se que o ótimo é inimigo do bom. Concentre-se em levar o seu produto ou serviço rapidamente para o mercado. Teste primeiro a sua ideia em pequena escala e, em seguida, corrija os problemas e vá escalando à medida que vai avançando.

15-09-2017

Fonte: AllBusiness.com

RievaLesonskyRieva Lesonsky é CEO da GrowBiz Media, empresa de produção de conteúdo personalizado direcionada para pequenas empresas e empreendedorismo.