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Há duas formas de espalhar a luz: ser vela ou o espelho que a reflete  Edith Wharton 

Edith Wharton 

O que é que as pessoas esperam dos seus líderes?

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O que é que as pessoas esperam dos seus líderes?

Gareth Jones, professor no Centre for Management Development da London Business School, conduziu um estudo junto de cerca de mil pessoas no sentido de apurar o que é que estas esperam dos seus líderes e assim potenciar a liderança e a sua eficácia.  

Para o docente, estamos a atravessar uma crise de confiança, em que sentimos cada vez mais dificuldade em confiar. Isto aplica-se aos políticos e, obviamente, aos líderes empresariais.

Jones diz-nos que “o que necessitamos é de excelentes desempenhos em que os líderes façam frente às nossas dificuldades.”

E o que é a liderança eficaz? Para Gareth Jones é aquilo que leva as pessoas a terem um desempenho excecional – algo que necessitamos em todas áreas da sociedade, especialmente nas organizações. E acrescenta que “o desempenho excecional nas organizações não é um luxo mas uma técnica de sobrevivência”.

Do estudo realizado foi apurado que as pessoas procuram quatro aspetos nos seus líderes:
Comunidade. Sentirem-se parte da equipa que integram.
Autenticidade. Querem ser lideradas por alguém genuíno e em quem confiem.
Significado. Esperam que o líder valorize a sua contribuição para o todo.
Entusiasmo. Querem sentir-se motivados.

O professor universitário convida todos os líderes a perguntarem a si mesmos se estão entusiasmados e se são genuínos. Segundo Gareth Jones, a liderança é um conjunto de desempenhos genuínos. Todos os líderes têm a capacidade de gerar lucro nas suas empresas e de enriquecer muitas vidas. Como refere, “é sempre difícil mas vale sempre o esforço.”

 

Gareth JonesGareth Jones conta com uma vasta carreira, quer universitária quer empresarial. Começou por lecionar economia e estudos sociais na Universidade East Anglia, tendo posteriormente integrado a London Business School, onde se juntou ao Organisational Behaviour Group, e foi diretor do Accelerated Development Programme. Ao pretender uma experiência empresarial, integrou a Polygram, onde foi senior vice president do departamento global de RH em mais de 30 países. Em 1996 voltou ao meio académico, na Henley, onde também fez parte do board of governors. Em seguida assumiu funções como diretor de RH e comunicações internas da BBC. É professor no Instituto de Empresa em Madrid. É ainda membro do Centre for Management Development da London Business School. Autor de diversos livros best sellers, escreve regulamente para a Harvard Business Review. Fundou e dirige a Creative Management Associates (CMA).

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