Maria João Bahia: A internacionalização é um trabalho grande que tenho pela frente

Maria João Bahia: A internacionalização é um trabalho grande que tenho pela frente
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Com três décadas de carreira, a autora de joias exclusivas Maria João Bahia afirma, em entrevista ao Portal da Liderança, que este é o ano em que vai apostar de forma mais assertiva na internacionalização, projeto que vem maturando nos últimos tempos. Aliás, considera que, em termos do percurso trilhado, é o grande passo que lhe falta dar.

A designer, cuja loja está numa localização premium na capital portuguesa, na Avenida da Liberdade, trabalha em colaboração com várias instituições e tem parcerias com empresas enquanto criadora de galardões (foi quem, por exemplo, concebeu os prémios dos Best Leader Awards, iniciativa da consultora portuguesa Leadership Business Consulting) – área de negócio que lhe traz grande satisfação e realização pessoal, porque “o meu trabalho está a homenagear pessoas fantásticas. Mais do que isso, é difícil”.

Um dos momentos altos no seu trajeto profissional? Ter sido convidada para fazer o relicário a oferecer ao Papa Bento XVI quando o pontífice se deslocou a Lisboa, em 2010.

Participou na Doha Jewellery and Watches Expo 2016, no Qatar (no final de fevereiro) – como surgiu esta oportunidade e como foi a experiência?


Como está a marca Maria João Bahia fora de Portugal? Há planos em termos de internacionalização?


Qual a importância de prémios como os Best Leader Awards para a marca Maria João Bahia?


Colabora com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol ou a Revista dos Vinhos, por exemplo – como surgiu este tipo de trabalhos, de criadora de troféus? 


Os prémios são um nicho de mercado com alguma relevância em termos de volume para a marca Maria João Bahia?


Veja a entrevista na íntegra aqui.

05-04-2016


Armanda Alexandre e Guilherme Alves/Portal da Liderança


Maria João Bahia iniciou o percurso como joalheira na Rua da Madalena, em Lisboa – um espaço que tinha história na ourivesaria, e que tomou de trespasse. Apesar de descender de uma família de artistas plásticos – o pai é o escultor João Charters de Almeida – quis vencer por si própria, entendendo que o seu caminho tinha de ser percorrido sem apoios. Define a sua carreira como sendo “de muito trabalho, persistência, dedicação, perfecionismo e vontade de vencer”.
Numa fase em que já só vendia peças desenhadas e assinadas por si, abriu uma loja no lisboeta Hotel D. Pedro. Em 2005 inaugurou o espaço “na” zona nobre da capital portuguesa, no n.º 102 da Avenida da Liberdade, onde tem hoje a loja e a oficina.
No âmbito das colaborações com instituições, Maria João Bahia trabalhou com a Atlantis (numa coleção exclusiva de serviços de cristal); com Filipe la Féria (adereços para o teatro); desenhou os Globos de Ouro, em parceria com a revista Caras/SIC; trabalhou com o Patriarcado de Lisboa na altura da visita do Papa Bento XVI a Portugal; com os Palácios de Sintra, com produções televisivas portuguesas, chefs Michelin, o Sindicato dos Jogadores de Futebol (Mundial Brasil 2014); bancos (como o BPI, no desenho exclusivo de várias coleções), ou a consultora portuguesa Leadership Business Consulting (nos Best Leader Awards). Tem ainda realizado inúmeras exposições pelo globo, por exemplo, a convite da AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, da Fundação Calouste Gulbenkian… bem como mostras individuais.